domingo, 16 de novembro de 2008

Marionete

Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo, e me presenteasse um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas definitivamente pensaria tudo o que digo.

Daria valor às coisas, não pelo que valem, senão pelo que significam. Dormiria pouco e sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.

Andaria quando os demais se detêm, despertaria quando os demais dormem, escutaria enquanto os demais falam, e como desfrutaria de um bom sorvete de chocolate...

Se Deus me obsequiasse um pedaço de vida, me vestiria com simplicidade, me atiraria de bruços ao sol, deixando descoberto, não somente meu corpo, mas também minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração.... Escriveria meu ódio sobre o gelo, e esperaria que saísse o sol.

Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida... Não deixaria passar um só dia sem dizer à gente que quero, que a quero muito. Convenceria a cada mulher e homemde que são meus favoritos e viveria enamorado do amor.

Aos homens provaria quão equivocados estão ao pensar que deixam de enamorar-se quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se enamorar.
A uma criança daria asas, mas deixaria que ela aprendesse a voar sozinha. Aos velhos, a meus velhos, ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.

Tantas coisas aprendi de vocês, homens.... Aprendi que o mundo todo quer viver no alto da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com seu pequeno polegar pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem amarrado para sempre.

Aprendido que um homem unicamente tem direito de olhar outro homem de cima para baixo, quando o tiver ajudado a se levantar.

São tantas coisas as que pude aprender de vocês, mas finalmente de muito não haverão de servir porque quando me guardem dentro desta maleta, infelizmente estaria morrendo....

De autor anônimo - Atribuído a García Márquez
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Eu odeio ter tanta certeza de que ainda te amo

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Eu ainda te odeio... e isso só me faz pensar no quanto um sentimento é capaz de resistir. Eu ainda te odiar, significa que nem por um dia eu deixei de pensar. Que o mais intenso dos meus sentimentos foi voltado a isso. Eu te odiei do momento em que sumistes daqui, até a hora em que voltasses a me procurar.

E eu te odiei por me fazer sentir tanta a tua ausência. Eu odeio o modo irritante de como tiras o meu sono. O modo como me traz instabilidade em dias de calmaria. E eu odiei te perdoar, por uma, duas e até três vezes...

Odiei não conseguir rasgar tuas fotos, apagar os teus recados. Odiei ainda mais, precisar encarar a vida sem ti, dar passos cegos e até procurar outros amores em vão. Odeio ficar comparando pessoas a você e saber mesmo assim, que ninguém fará comigo o que tu ainda fazes.

Odeio ver o relógio parado durante tempos em que nos afastamos. Ter provas reais de que o destino vive a brincar conosco.

Ainda te odeio tanto...
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E te odeio porque sei que não percebes que te odiar, é o mais visível traço de que ainda te tenho em mim. De forma íntima e inabalável. Eu te odeio por nunca ter conseguido te afogar das minhas memórias feitas minuciosamente pelos teus toques e trejeitos.

Odeio o fato de só tu não entenderes isto e, mesmo assim, de forma automática chego até ti em busca de respostas. Odeio te conhecer tão bem e saber que pra ti as coisas não são assim. Eu odeio ver os meus desejos sendo sufocados por prevenção, envoltos em dúvidas.

Eu te odeio, por levar um segundo para entrar e a eternidade para sair da minha vida. Eu odeio que seja você a aquarela da minha existência. Eu odeio o jeito que me envolves. Eu odeio te ver como solução. Eu odeio o atraso que me causas e a rapidez com que me esqueces.

Eu odeio ter tanta certeza de que ainda te amo!
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Hoje o MEU SOL se pôes antes do dia acabar!

Aquele Adeus. Aquele adeus que não questiona. Um ciclo vicioso interminável. Interminável? Amanhã voltarás? Amanhã deitarás de novo no horizonte?Sol que nasce, sol que aquece, sol que queima, sol que se põe... e há-de voltar a nascer. Morres todos os dias, com a certeza de voltar?Amanhã dizer-te-ei Adeus? És tu que vais ou sou eu que fico? Ficarei? Com que certeza? Nenhuma. Hoje acordei e já me aquecias. E lembro-me, agora, que te esquecia. Tu, fonte de vida, fulcral e insignificante, como tanto mais que me rodeia e me esqueço de valorizar, de amar. E se amanhã és tu que ficas e eu que vou? Se eu for e não voltar? Não quero ir sem te ter amado. Porque um dia deixar-te-ei, ou então, serás tu a deixar-me. Mas quando chegar o dia em que não voltarei a ver-te recolher no horizonte, envolvido em beleza que dispersa, lembrar-me-ei, de tudo! E lembrar-me-ei que tudo amei, ou ao menos, em cada dia esforcei por amar. Porque o que é fulcral jamais poderá ser esquecido, jamais poderá ser insignificante. Amanhã quero te ver de novo. E quando gritares a tua beleza, tão única, à hora do Adeus, espero lá estar. Dizer-te-ei Adeus e saberás o meu desejo mais profundo, o de ter amado hoje o máximo, e o de puder, amanhã, amar ainda mais.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ESTOU CUIDANDO BEM DE MIM!

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores.

Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores.

Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores.

Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores.

Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho.

Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho.

Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho.

Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho.

Estou podando meu jardim... Estou Cuidando Bem De Mim!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Quero paz e não guerra!


Quero um novo mundo... Uma nova lei, um novo país, um novo amanhecer!

Quero paz e não guerra...



Longe de mim morte, o ódio, a raiva, a luta pelo poder. Longe a fome, o desemprego, a miséria.


Quero um amanhã mais alegre... Um amanhã onde impere, a lei da paz, do amor, da amizade. Que os homens esqueçam o passado e comecem um diálogo fraterno de paz.

Que os homens comecem a falar de amor, a dialogar fraternalmente!Um diálogo, que leve a todos os homens, ao encontro do verdadeiro amor, da verdadeira paz universal!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Reabro as Janelas

Reabro as janelas, a claridade entra em meu quarto... vivo de novo, ressurjo das trevas, volto à vida, enfim renasço.

Minha vida se enche de luz, todo meu quarto clareia... a luz nos meus olhos reluz minh’alma... e meu peito incendeia.

A chama da vida me envolve, aquece e esquenta meu corpo, minha tristeza se dissolve, minha alegria volta de novo. Minha vida que era triste, foi-se embora, não existe, agora só alegria brilha no céu do meu dia!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Desaparecendo como uma foto de Polaroid

Por favor, ponha máscaras, ou qualquer um dos seus íntimos disfarces. Quero minha nudez, solitária, porque o baile a cada hora acaba, as fantasias sempre se renovam, e eu pretendo sobrar assim, sem nada... Se alguém, intrépido, insiste em permanecer tal como é, nu ou despojado, ao partir vai me despedaçar com sua ausência. Serei então melancolia e saudade sem tréguas. Enfim, o meu retrato: O negativo irrevelável de quem se mostrou, partiu e me legou a saudade eterna.
( Antonio Carlos Mattos)

sábado, 5 de julho de 2008

Somos frutos da mesma composição orgânica!

Tu és pó e ao pó "reverteres"e em verdade é só isso que queres. Vem do sol o que queima e as cores... amanhã o teu pó serão flores!

Quando sinto no pescoço um nó... vem o vento e me sopra, eu sou pó!

(Composição de Beto Brasiliense, cantada por Oswaldo Montenegro)

sábado, 28 de junho de 2008

Agora eu vou viver!

Chega de ficar quebrando a cara com os velhos erros de sempre. Quero cometer erros novos, passar por apertos diferentes, experimentar situações desconhecidas, sair da rotina e do lugar comum. Eu preciso crescer!

Chega de saber a saída e ficar parado na porta, ensaiando os passos sem nunca entrar na estrada, esperando que me venha o que eu mais preciso encontrar. Se eu tiver que sofrer, será por sofrimentos reais, nunca mais por males imaginários, preocupado com coisas que jamais acontecerão!

Chega de planejar o futuro e tropeçar no presente. Chega de pensar demais e fazer de menos. Chega de pensar de um jeito e fazer de outro. Chega do corpo dizer sim e a cabeça, não. Chega desses intermináveis conflitos que me fazem adiar para nunca a minha decisão.

Agora eu vou viver!

"Hoje eu acordei tão só, mais só do que eu merecia!"

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto... SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma!

terça-feira, 22 de abril de 2008

“Que o teu silêncio me fale cada vez mais”

O silêncio pode ser a pior arma apontada a alguém!" Você já se sentiu naquele momento em que não tinha mais nada para falar?

Não que seu discernimento acabasse ou sua inteligência esvaicesse. Não... são aqueles momentos em que vc deixa o universo fazer a sua parte. O momento em que vc percebe que o universo se encarregará de suas palavras... e que elas, por mais que possam ser perfeitas, de nada acrescentariam na ocasião.

São muitas e muitas vezes que precisamos optar entre falarmos ou ficarmos em silêncio. E, sinceramente, esta dúvida acaba sendo cruel. Afinal, muitas são as coisas que queremos falar ... muitos são os fatos que queremos explanar e muitas são as mágoas que queremos repartir.

Mas olhando para frente, visando um futuro mais altruista ou mesmo pela necessidade repentina de nada falar, aquele tipo de necessidade que acaba não vindo do nosso racional; mas sim de nossa essência. Percebemos que o silêncio pode ser uma dádiva.

A dádiva do silêncio não deve ser encarada como omissão, mas sim como o fato da não perpetuação de certas ações ou emoções.

É no silêncio que acabamos dando valor as palavras.

sábado, 15 de março de 2008

O que eu preciso saber sobre você ...

Não me interessa o que você faz para viver. Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração.

Não me interessa quantos anos você tem. Quero saber se você se arriscaria a aparentar que é um tolo por amor, por seus sonhos, pela aventura de estar vivo. Não me interessa quais os planetas que estão em quadratura com a sua lua. Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza, se você se tornou mais aberto por causa das traições da vida, ou se tornou murcho e fechado por medo das futuras mágoas.

Quero saber se você pode sentar-se com a dor, minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, tentar diminuí-la ou tratá-la. Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se você pode dançar loucamente e deixar que o êxtase tome conta de você dos pés à cabeça, sem a cautela de ser cuidadoso, de ser realista ou de lembrar das limitações de ser humano.

Não me interessa se a história que você está contando é verdadeira. Quero saber se você pode desapontar alguém para ser verdadeiro com você mesmo; se você pode suportar acusações de traição e não trair sua própria alma. Quero saber se você pode ser leal, e portanto, confiável.

Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não seja bonito todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida da presença de Deus. Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: "Sim”.

Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem. Quero saber se você é capaz de se libertar do que é meramente material e se arriscar em nome de uma paixão?

Não me interessa quem você é, como chegou até aqui. Quero saber se você vai se postar no meio do fogo comigo e não vai se encolher.

Não me interessa onde ou o que ou com quem você estudou. Quero saber o que o segura por dentro quando tudo o mais fracassa. Quero saber se você pode ficar só consigo mesmo e se você verdadeiramente gosta da companhia que consegue nos momentos vazios.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Depoimento na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa

CDH DA ALE OUVE PROFESSOR VÍTIMA DE AGRESSÃO


A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembléia Legislativa, composta pelos deputados Jota Cavalcante (PDT), Judson Cabral (PT), Flávia Cavalcante (PMDB) e Fernando Toledo (PSDB), reuniu-se nesta quarta-feira (6) para ouvir o depoimento do coordenador do Movimento Nacional dos Meninos de Rua, professor Átila Vieira, que foi espancado no último dia 27 de maio por três homens não identificados quando esperava um coletivo na praia de Jatiúca. O professor contou que essa é a segunda vez que é agredido.

Durante seu relato o professor Átila informou que antes de ser espancado vinha recebendo ameaças por telefone. Disse ainda que se sente amedrontado e que sua família está em pânico. Segundo o professor, sua mãe teve que ser retirada do Estado por conta das agressões que ele vem sofrendo. Átila Vieira informou que denunciou o fato na Delegacia de Plantão 3 e que o inquérito está sendo conduzido pelo delegado Ney Alcântara, no 2º Distrito Policial.

O coordenador do Movimento Nacional de Meninos de Rua contou que foi agredido logo após ter concedido entrevista a uma rádio local, denunciando a existência de um cemitério clandestino de fetos. “Isso foi no dia 18 de maio, no dia seguinte comecei a receber ligações ameaçadoras”, contou.

O presidente da CDH, deputado Jota Cavalcante, se mostrou sensibilizado e preocupado com o teor dos relatos de Átila Vieira, e colocou a Comissão a sua disposição. Garantiu ainda que vai pedir informações à polícia sobre outros fatos relatados pela vítima. “Estamos a sua disposição e peço que nos mantenha informados se vier a sofrer novas ameaças. Quero que saiba que essa Casa vai estar sempre atenta para ajudar no que for necessário”, declarou Cavalcante, acrescentando que vai solicitar junto às autoridades competentes uma maior fiscalização e aprofundamento nas investigações.

Além da denúncia sobre as agressões sofridas, Átila Vieira trouxe dados preocupantes sobre a ação de traficantes no Estado, especialmente em Maceió. “Maceió está tomada pelo comércio do crack”, disse Vieira, acrescentando que na próxima semana estará viajando a Brasília, onde também deverá ser ouvido pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.

A denúncia sobre a agressão da qual foi vítima o professor Átila Vieira, foi trazida ao plenário da Assembléia Legislativa pelo deputado Judson Cabral, na semana passada.


Veja esta matéria no Site Alagoas 24 Horas:

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Não serei o mesmo pra SEMPRE!

Não me dêem fórmulas certas, porque eu NÃO ESPERO ACERTAR SEMPRE. Não me mostrem o que esperam de mim, porque VOU SEGUIR MEU CORAÇÃO. NÃO ME FAÇAM SER QUEM NÃO SOU. Não me convidem a ser IGUAL, por que sinceramente SOU DIFERENTE. NÃO SEI AMAR PELA METADE; NÃO SEI VIVER DE MENTIRA; NÃO SEI VOAR DE PÉS NO CHÃO. Sou sempre EU mesmo, mas com certeza não serei o mesmo pra SEMPRE!

Átila

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Quero ser igual a todo mundo e chorar...

Quero um pedacinho de tempo para poder descansar esse peso do mundo que estou sentindo em meus ombros... Um tempo onde não me perguntem nada, nem me peçam nada, apenas me permitam o direito de dar vazão ao pranto que venho engolindo com o café-da-manhã, enquanto visto a máscara de "olhem como sou valente e forte"!

Quero ser a criança que pode chorar livremente até que me ponham no colo, restabelecendo assim, o equilíbrio que necessito para dormir em paz. Quero me aventurar na busca dos sonhos, sem ter que vê-los pintados com as cores do desânimo, ou coloridos com as cores do impossível... e quero poder brincar com meus sonhos como se fossem massinha de modelar ilusões.... lambuzar neles meus dedos, até decidir quando precisam se desfazer... Quero ter companheirismo também nas horas em que tudo parece ter se perdido, e encontrar apenas um ombro onde possa repousar meu cansaço, um ombro que seja silêncio e carinho.

Quero deixar que me invada toda a dor do mundo neste instante, porque ela é minha, real e única, e que como tal seja aceita e compreendida... mesmo que eu ainda não saiba lidar com ela...

E quero poder dizer: - Está doendo sim!

Sem assustar ninguém, causando uma revolução tão grande que meu mundo pareça ainda mais desabitado. Seria possível? Daqui a pouco tudo vai parecer diferente e novo, eu sei. Vou secar os olhos e vou à luta outra vez e da dor hei de ressurgir mais forte... Porque sou noventa e nove por cento matéria que dificilmente se desintegra.

Então, por favor, por um momento apenas, neste meu pequeno momento humano, neste "por cento" de fragilidade, quero ser igual a todo mundo e chorar...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Da janela lateral do quarto de dormir...

Mesmo você não me vendo, estarei te olhando. Mesmo não te tocando, estarei te sentindo. E por onde você estiver passando estarei te seguindo. Nos teus olhos eu me vejo. Com teu sorriso eu me encanto. No teu corpo está o meu desejo. Em tua alma os meus sentidos!

A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna. A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem.

Agora fico aqui, sem saber o que fazer com tantos sentimentos brigando dentro da minha cabeça. Na verdade não entendo como certas coisas simplesmente acabam ...vc foi pra mim tudo q nunca poderia ter sido...

É difícil dizer “oi” quando a vontade é dizer “te amo”; é difícil dizer que te esqueci quando você esta cada vez mais em meus pensamentos; é difícil querer-te quando não da pra te olhar; é difícil ter o máximo de esperança quando não há o mínimo de possibilidade; é difícil te ver e não poder te tocar; é difícil te amar...

Difícil não é lutar pelo que mais se quer, e sim desistir do que mais se ama. Não penso em desistir de vc por não ter mais forças para lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer!


Átila

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O tempo não é algo que se possa voltar atrás...


"Depois de um tempo, aprendendemos a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. Aprendendemos que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começamos a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E aprendemos que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitamos que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Descobrimos que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprendemos que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias. E que o que importa não é o que temos na vida, mas quem temos na vida. Aprendemos que o tempo não é algo que se possa voltar atrás..."


(William Shakespeare)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

ADOLESCENTES SÃO ALVO PREFERENCIAL DE GRUPOS DE EXTERMÍNIO


BAIRROS POBRES DE MACEIÓ CONCENTRAM MAIOR NÚMERO DAS VÍTIMAS DE CRIMES ASSOCIADOS AO TRÁFICO DE DROGAS

Matéria do site: Alagoas 24 horas

“Quase todo dia um adolescente é assassinado na periferia de Maceió”. A afirmação feita pelo coordenador em Alagoas do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, Átila Vieira Correia, traduz uma realidade que já foge ao controle de organismos oficiais e entidades especializadas na defesa dos direitos humanos na capital.

Os dados reunidos extra-oficialmente pelo coordenador, a partir de levantamentos feitos junto a ONG’s, IML e notícias divulgadas por veículos de comunicação do Estado, indicam que os crimes característicos de extermínio ocorrem com maior freqüência em bairros como Vila Brejal, Bom Parto, Clima Bom, Village Campestre e outros conjuntos periféricos da região do Tabuleiro do Martins.

As vítimas têm entre 15 e 25 anos e as mortes estão geralmente associadas ao tráfico de drogas. “Infelizmente não conseguimos quantificar o total destas mortes”, diz Átila Correia, reclamando a falta de investimentos em pesquisas e estudos qualitativos sobre a situação.

Autor do dossiê “Ruas Lavadas com Sangue”, relatório histórico sobre a violência sofrida por meninos e meninas de rua – documento que reúne relatos e uma lista com nomes e apelidos de 105 crianças e adolescentes mortos ou desaparecidos durante 12 anos em Maceió –, Átila Vieira Correia acredita que a impunidade ainda predomine como fator decisivo para estimular a prática de novos crimes.

Por acompanhar inúmeros casos de perto e saber que, a apuração destes crimes geralmente segue um curso linear na polícia, o coordenador do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua em Alagoas fez questão de documentar a violência que resulta no desaparecimento e morte de crianças e adolescentes em situação de abandono.

“Se compararmos a realidade de meninos e meninas de rua com a de jovens e adolescentes mortos na periferia, veremos um crescimento absurdo da violência nos bairros. Entretanto, embora esses crimes ocorram fora do contexto das ruas, as características de extermínio permanecem as mesmas”, diz Correia.

ARMAS DE FOGO
Entre os casos documentados no dossiê divulgado por Átila Correia, há dois anos, 40% representaram crimes com vítimas de armas de fogo. “Nos casos de desaparecimento e na maioria dos crimes onde foram utilizadas armas de fogo, as ações caracterizaram-se como sendo provenientes de grupos extermínio”, destacou.

Muitos dos depoimentos anônimos, reunidos no dossiê de Átila Correia revelaram um universo desprotegido, onde romper o silêncio quase sempre significou ignorar as regras de sobrevivência nas ruas.

“O que também causa bastante revolta nos casos de extermínio de crianças e adolescentes, é que são raros os casos em que os autores materiais e intelectuais são identificados, presos e condenados”, diz o autor do dossiê.

O BANHO DOS ELEFANTES

Desta vez resolvi homenagear meus amigos queridos com esta foto que ficou internacionalmente conhecida como O BANHO DOS ELEFANTES. Nela estão: Ricardo com sua sunga azul (pelo tamanho não sei se é dele ou de algum dos seus sobrinhos), Graça exibindo seu corpinho de toper branco, Josi limpando o nariz que estava escorrendo, Telma de corpete preto no melhor estilo Tiazinha e esta figura de costa sendo puxado por Telma, que no momento não consigo identificá-lo!!!
A estas figuras e artistas tão importantes na minha vida, dedico este texto lindo do Marcos Lara Resende:

AMIGOS LOUCOS E SÉRIOS

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Louco que senta e espera a chegada da lua cheia. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril!!!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Calar ou morrer

Matéria publicada na Revista Paulista: Viração


A primeira agressão aconteceu em um sábado, 26 de maio deste ano। Depois de ter participado durante todo o dia de um curso promovido pela Escola Quilombo dos Palmares (Equipe), Átila se dirigia para a casa quando percebeu que um carro o seguia। “Eu tomei a iniciativa de dar tudo o que tinha no momento, querendo acreditar que se tratava de um assalto”, lembra. Átila foi agredido com socos no estômago até não mais conseguir permanecer em pé.

No dia 17 de maio de 2005, uma operação da Polícia Federal (PF), no Estado de Alagoas, desbaratou uma quadrilha formada por prefeitos, secretários municipais, ex-prefeitos, ex-secretários e um deputado estadual, que atuava no desvio de recursos da educação, especificamente daqueles destinados à compra da merenda escolar. Dois anos se passaram e nenhum dos envolvidos foi julgado. Todos permanecem em liberdade. Os prefeitos, presos ou indiciados na época, não chegaram a ser investigados e ainda não há previsão sobre a data de julgamento do caso, cujo processo encontra-se no Ministério Público Federal (MPF) da 5ª Região, em Recife (PE).

As histórias acima são verídicas e transformaram a vida de Átila Vieira Correia. Segundo ele, os grampos feitos pela PF revelaram o envolvimento da quadrilha com exploração sexual, de maneira que cada autoridade que aderia ao esquema recebia uma adolescente como “prenda sexual”. Membro da coordenação do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Alagoas, e militante há dez anos, Átila foi o responsável pelas denúncias desta ligação, feitas ao Ministério Público Estadual (MPE) de Alagoas, à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa e à imprensa. Ele já foi vítima de dois espancamentos e tem sido constantemente ameaçado. “É um eterno medo”, desabafa.

A PF se negou, na ocasião, a investigar as denúncias de exploração sexual com o argumento de que o foco das investigações era o desvio de recursos destinados à merenda escolar. Por esta razão, Átila solicitou ao MPE que fossem requisitadas as cópias das fitas contendo os grampos telefônicos, para tomar as devidas providências. “Fomos recebidos pessoalmente pelo Procurador-Geral de Justiça, o senhor Coaracy Fonseca, que se comprometeu, na época, a designar um procurador específico para apurar o caso. Apesar das cobranças, inclusive pelos meios de comunicação, nunca obtivemos uma só resposta do MP alagoano sobre o caso”, conta. Procurado pela Vira, Coaracy se pronunciou através de sua assessoria: “O que o senhor Coaracy Fonseca tem a dizer é que ele está aguardando as peças, referentes à denúncia, do então desembargador Marcelo Navarro, e que, até agora não obteve resposta”. Marcelo Navarro afirma desconhecer o caso. Em resposta a esta afirmação, o MP alagoano disponibilizou uma cópia do ofício referente à solicitação, enviado ao desembargador em 16 de junho de 2005.

Segundo a Promotora de Justiça, Doutora Marluce Falcão, integrante do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (GCOC) e coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos do MP de Alagoas, foram solicitadas informações à Procuradoria Regional Federal sobre supostos crimes envolvendo exploração sexual em Alagoas. Ela diz ter solicitado, inclusive, as gravações que conteriam as provas dos crimes. Entretanto, até hoje não recebeu resposta alguma.

CEMITÉRIO CLANDESTINO
Átila conta que começou a receber ligações anônimas depois de dar uma entrevista para o Jornal da Manhã, da TV Pajuçara. Nesta ocasião, além da Operação Gabiru, Átila tornou público outro caso de exploração sexual no Estado. Desta vez, envolveu o proprietário de uma das mais tradicionais redes de prostituição da capital, Maceió, que, durante muitos anos, fora repórter policial, sendo, segundo Átila, uma pessoa influente, já que prestara serviços a autoridades do Estado. “Tornei pública essa informação, que durante anos circulou nos corredores e nas conversas informais, e que dava conta da existência de um cemitério clandestino nos fundos deste prostíbulo, onde eram enterrados fetos provenientes dos abortos a que eram submetidas as mulheres e adolescentes exploradas sexualmente”, revela.

Este jovem cidadão, hoje com 30 anos, pede justiça, acima de sua própria vida. “Nós pensamos na possibilidade de oferecer proteção policial, mas ele não quer. O que ele quer é que essas denúncias sejam apuradas e os processos instaurados”, conta Estela Guerrini, coordenadora-geral do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR). Ela explica que foram encaminhados ofícios a algumas autoridades, como por exemplo, o Ministério Público e a Secretaria de Defesa Social de Alagoas, solicitando mais informações sobre o andamento das denúncias, porém, até o momento, não há resposta a nenhum deles. “Apurar as denúncias também é uma forma de proteger o defensor, porque deixa claro que os criminosos não vão ficar impunes”, conclui.

Quando questionado sobre a possibilidade de abandonar a militância, Átila reproduz um trecho de um dos supostos grampos feitos pela Polícia Federal, que mostra uma conversa entre um cafetão, que prestava serviços à quadrilha, e uma das autoridades denunciadas:

“Cafetão: - Eu já arrumei a menina para o senhor! Autoridade: - Quantos anos tem essa menina? Cafetão: - Tem 15 anos! Autoridade: - Porra, meu irmão, eu não já falei para você que 15 anos para mim já é puta velha? Eu quero uma menina de no máximo 12 anos!”

E é enfático: “Tem gente que escuta isso e finge que nada aconteceu. Eu não vejo outra forma de atuar”.

Matéria das Jornalistas: Acássia Deliê, do Virajovem e Amanda Proetti.
Site da Revista Viração:

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A LETRA A DO SEU(MEU) NOME ...

Naaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnddddddddddddôôôôôôôôôô!!!!!!!

Quem estava naquele show em Maceió sabe muito bem do q eu to falando!!! E se alguém ainda tem dúvida sobre quem é essa figura, eu vou começar a escrever Assim prA ver se fAcilitA!!! EstAvA quente... EstAvA infernAlmente quente!!! EstAvA cheio... mAs entre os versos de NAndo sempre se ouviA umA voz... A voz... A voz A... o engrAçAdo é que cAdA vez q eu olhei pro lAdo, encontrei um cabelo diferente... umA vez erA vermelho... dessa vez seriA verde, foi Azul... muito provÁvel q jÁ tenhA sido de outrAs cores.. quem diz que o Bowie eh um cAmAleÃo nunca viu o cabelo desse cara! esse A vem de Atitude tb... mAis do que isso, é como eu batizei (e até hj n vi a grana...), o A eh de Alto Astral... impossível nÃo notAr essa figura num show!!! É como ele mesmo definiu: “Na moldura eu sigo a minha verdadeira vocação: ser uma obra de arte!!!”... aliás, é só olhar o estilo fechoso (adorei isso!!!) do rapaz pra sacar q o pós modernismo impera né!!! A tb de Amizade... Quando eu perguntei A rAzÃo de ele ter chegAdo tÃo tArde, ele me respondeu: As meninAs demorArAm se ArrumAndo... com um sorriso enorme no rosto!!! é o Átila, o Tio A! nem sei de onde vem esse Apelido... Como ele mesmo diz, Tio A ... A de Amor... A de Amizade... A de Alegria... A de Alto Astral... A de Mar... A de Alucinado... A de Alienígena... A de Azul... A de Átila!!! E a DAni Reis completou: “A de meu lindo”!!!!! É Átila, Rei dos Unos, “o mAis bÁrbAros dos bÁrbAros!” No melhor sentido que essA frase pode ter! Um beijo fechoso prA vc dA LoLLy com L de Lençóis freÁticos!!!

OBS.: Texto e foto extraídos do Fotolog do Fã Clube oficial do Nando Reis (08/05/2006 às 09:41):
http://www.faclubenandoreis.com.br/fotolog/

Vencedores do prêmio Nacional de Direitos Humanos 2007 foram homenageados no Palácio do Planalto



Em solenidade hoje (11/12/2007) no Palácio do Planalto, em Brasília, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) entregou o Prêmio Direitos Humanos 2007 para as pessoas e instituições vencedoras nas dez categorias de premiação. Com a presença do vice-presidente, José Alencar, da primeira dama do Brasil, Dona Mariza Inácio Lula da Silva, ministros, autoridades e entidades ligadas aos direitos humanos, os ganhadores – cujos trabalhos em defesa dos Direitos Humanos são merecedores de reconhecimento nacional – receberam um certificado e uma obra de arte criada pelo artista plástico Siron Franco.

O vencedor na Categoria Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente foi o alagoano Átila Vieira: Ex-coordenador do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua de Alagoas, e membro do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Criança e Adolescente, esse educador social tem se destacado na defesa dos direitos de meninos e meninas em situação de risco. Foi várias vezes ameaçado por ter denunciado graves situações de violação às crianças e adolescentes e mesmo assim nunca se omitiu. Átila tem feito relatórios independentes de casos de desaparecimento e execução de meninos e meninas que têm subsidiado a imprensa como fonte de informação, além de encaminhá-los às autoridades para a tomada de providências.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

DENUNCIADO EXTERMÍNIO DE CRIANÇAS EM MACEIÓ



Reportagem de WELLINGTON SANTOS (Jornal Gazeta de Alagoas)

Intitulado “Ruas lavadas com sangue”, um levantamento histórico e ainda não concluído sobre os assassinatos de meninos de rua, em Maceió, revela que 106 crianças e adolescentes foram assassinados ou estão desaparecidos। A pesquisa, trabalho independente feito pelo educador Átila Correia em relação aos últimos doze anos, teve como base depoimentos “in loco” de meninos que foram testemunhas do desaparecimento ou de assassinatos dos amigos que ficavam ou “moravam” na rua. A pesquisa traz outro dado importante. Segundo ainda os depoimentos, policiais estariam envolvidos na maioria dos extermínios dos menores, inclusive com relatos de violência dentro de delegacias. O documento deverá ficar pronto em novembro. A maioria dos meninos tem entre 15 e 18 anos. Os assassinatos com arma de fogo aparecem com 46% dos casos; desaparecidos 26%, crimes com arma branca 17%; carbonizados 4%, e atropelamentos propositais, apedrejamentos e degolas o restante.


MEDO
“As pessoas que são moderadas na proclamação da verdade proclamam apenas a meia verdade, deixando a outra metade velada, com medo do que o mundo dirá”. Citando essas palavras do escritor oriental Gibran, Átila Correia, autor da pesquisa, diz que é um trabalho que ainda não está concluído, mas que vem para quebrar o silêncio e o medo, porque existem apenas meias verdades e algumas estatísticas oficiais. “Sei do risco que corro ao fazer esse tipo de trabalho e divulgá-lo, mas alguém tinha que começar. São depoimentos e fatos que as autoridades e o poder público não detêm e esse outro lado é revelado agora. O grande mérito desse documento são os depoimentos dos meninos que viveram, foram testemunhas de fatos, de palavras e violência, muita violência. E isso dá medo, muito medo”, atesta Átila.
Em razão disso, o educador, que milita no Movimento Nacional de Meninos de Rua, já contactou e denunciou o fato a vários órgõs internacionais e ONGs para “se resguardar, caso alguma coisa aconteça comigo”।


RELATOS
As histórias também são semelhantes na forma de esses possíveis grupos se expressarem. (“...) Vocês pensam que vão ver ele. Vocês não vão ver ele mais não! Podem procurar outro amigo, esse aqui vocês não vão ver mais não (...”). Essas palavras foram ditas, segundo um dos depoimentos, a Robô Copy em 1997, quando foi jogado dentro do tal Gol.. O garoto nunca mais apareceu. (“...)Fabrício foi morto de atropelamento de carro, de propósito.. Jogaram o carro em cima dele. Não quero identificar porque a proximidade é mais ou menos por aqui (...”), relato de uma testemunha do suposto atropelamento proposital que não quis se identificar, com medo.
Outro caso com o mesmo Gol. “Pode procurar outro namorado, porque esse aqui você não vai ver mais não! Depoimento de E.J.M., na época namorada de S.S.. Felizmente esse apareceu numa delegacia.

(“...) quando ver desaparecer dois, três menores de rua, isso aí a polícia tá (sic) envolvida no meio (...”), relato de testemunha. Outro caso que chama atenção, segundo o documento, envolvendo a polícia: (“...) A Jaqueline desapareceu quando foi colocada na viatura e nunca mais foi vista. A Bonita (sic), a finada Jarbione e o Inha, que era marido da Bonita, foram tudo (sic) arrastado de dentro da delegacia (...”)

Paulinho era um menino de 10 anos, que morava em Rio Largo, mas ficava nas ruas। Teve a cabeça separada do corpo. Ele estava na Praça do Pirulito em 1999, “(...)aí veio uns caras (sic) e pegou o pivetinho e cortou o pescoço dele e colocaro (sic) a cabeça numa sacola plástica, quando foi de madrugada encontraro (sic) o corpo do menino (...”), relato de meninos, amigos do Paulinho. Este caso foi acompanhado por Átila, que recebeu a notícia e foi ao IML ver os despojos do ex-amigo, criança, menino de rua.

MATÉRIA DE CAPA DO JORNAL GAZETA DE ALAGOAS DO DIA 22 DE SETEMBRO DE 2002:

Gracinha Treme-treme, Nando Reis e Eu!!!

Galera,

Nada melhor para estrear o meu blog do que essa foto que para mim é muito especial, por vários motivos: pela dificuldade para tira – lá e principalmente o fato ter sido tirada com a maquina dele!!! Dele mesmo, do Nando. Diga ai, dá para acreditar!!!

Poxa, essa é uma história longa... mas, vou tentar resumi - lá: Fomos tirar fotos com o Nando, porém apinha da máquina descarregou e depois disso resolvido e que finalmente fiz a posse ao lado do Nando. Fiquei esperando a Gracinha bater a foto e nada da foto sair... Não quis acreditar, mas quando olhei para a mão da amiga, ela tremia tanto no mundo que nunca tinha visto nada parecido e quanto mais ela tentava concertar, mais ela se atrapalhava (e eu pensei nessa hora: poxa, a Gracinha tem “Mal de Parkinson” e nunca disse nada!!!). E para minha surpresa quando eu pedi a máquina para tentar concertar e que botei-la na mão: Eu estava tremendo tanto quanto Gracinha!!! rsrsrsrsrsrsrsr Nessa hora Sol chamou o Nando e falou alguma coisa no ouvido dele. Já tinha perdido a esperança, quando Sol disse: - Não tem problema, podemos tirar a foto com a nossa maquina e depois mandamos por e-mail!!! Abri um sorriso e já voltei para posse. rsrsrsrsrsr

E COMO PROMESSA DE RUIVO, É PROMESSA CUMPRIDA, AI ESTÁ A FOTO: GRACINHA TREME-TREME (FICOU CONHECIDA ASSIM DEPOIS DESTE FATO), NANDO E EU!!! Digam ai, foi tudo de bom!!! E é por isso é que sempre digo: O MUNDO É BOM RUIVÃO!!!

Tio A... A de amor... A de Amizade... A de Alegria... A de Alto Astral... A de mAr... A de Meu Lindo... A de Alagoas... A de Azul... A de cArecA... A de Átila!!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Sou da terra, sou do ar; e de águas, além mar, sou do fogo, com certeza!


Galera,

Estou criando este espaço para dar vazão as minhas experiências diárias, pode ter certeza que tentarei fazer deste lugar, um lugar onde a verdade esteja presente e retrate da melhor forma possível as minhas lutas pessoais e profissionais!

E para começar, vou falar um pouco sobre mim...

Não sou como a ABELHA saqueadora, que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor... Sou como o NEGRO ESCARAVELHO que se enclausura, no seio de uma única rosa e vive nela ate que ela feche as pétalas sobre ele e sufocado neste aperto supremo, morre nos braços da flor que elegeu!

Sou da terra, sou do ar; e de águas, além mar; sou do fogo, com certeza! De alturas e profundezas; contenho e estou contido; sou atual e ao mesmo tempo antigo; sou a ira e a calma; o fervor e a paz da alma; estou em ti, estás em mim. Não tenho começo nem fim; este sou eu em crescimento cósmico!


Prazer, me chamo:


Átila Vieira e sou Educador Social.