sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Hoje o MEU SOL se pôes antes do dia acabar!

Aquele Adeus. Aquele adeus que não questiona. Um ciclo vicioso interminável. Interminável? Amanhã voltarás? Amanhã deitarás de novo no horizonte?Sol que nasce, sol que aquece, sol que queima, sol que se põe... e há-de voltar a nascer. Morres todos os dias, com a certeza de voltar?Amanhã dizer-te-ei Adeus? És tu que vais ou sou eu que fico? Ficarei? Com que certeza? Nenhuma. Hoje acordei e já me aquecias. E lembro-me, agora, que te esquecia. Tu, fonte de vida, fulcral e insignificante, como tanto mais que me rodeia e me esqueço de valorizar, de amar. E se amanhã és tu que ficas e eu que vou? Se eu for e não voltar? Não quero ir sem te ter amado. Porque um dia deixar-te-ei, ou então, serás tu a deixar-me. Mas quando chegar o dia em que não voltarei a ver-te recolher no horizonte, envolvido em beleza que dispersa, lembrar-me-ei, de tudo! E lembrar-me-ei que tudo amei, ou ao menos, em cada dia esforcei por amar. Porque o que é fulcral jamais poderá ser esquecido, jamais poderá ser insignificante. Amanhã quero te ver de novo. E quando gritares a tua beleza, tão única, à hora do Adeus, espero lá estar. Dizer-te-ei Adeus e saberás o meu desejo mais profundo, o de ter amado hoje o máximo, e o de puder, amanhã, amar ainda mais.

3 comentários:

DADO ARAÚJO disse...

XÔÔÔÔÔUU

Anônimo disse...

RSRSRSRSRS

Muito bom

Anônimo disse...

Tenho mdo de ir e não ter dito "eu te amo". Tenho receio de não ouvir "eu te amo" mesmo que seja com os olhos, mesmo que seja com a espera.

Um beijo grande amanhã eu volto, mas hoje, sim, eu te amo.