segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

ADOLESCENTES SÃO ALVO PREFERENCIAL DE GRUPOS DE EXTERMÍNIO


BAIRROS POBRES DE MACEIÓ CONCENTRAM MAIOR NÚMERO DAS VÍTIMAS DE CRIMES ASSOCIADOS AO TRÁFICO DE DROGAS

Matéria do site: Alagoas 24 horas

“Quase todo dia um adolescente é assassinado na periferia de Maceió”. A afirmação feita pelo coordenador em Alagoas do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, Átila Vieira Correia, traduz uma realidade que já foge ao controle de organismos oficiais e entidades especializadas na defesa dos direitos humanos na capital.

Os dados reunidos extra-oficialmente pelo coordenador, a partir de levantamentos feitos junto a ONG’s, IML e notícias divulgadas por veículos de comunicação do Estado, indicam que os crimes característicos de extermínio ocorrem com maior freqüência em bairros como Vila Brejal, Bom Parto, Clima Bom, Village Campestre e outros conjuntos periféricos da região do Tabuleiro do Martins.

As vítimas têm entre 15 e 25 anos e as mortes estão geralmente associadas ao tráfico de drogas. “Infelizmente não conseguimos quantificar o total destas mortes”, diz Átila Correia, reclamando a falta de investimentos em pesquisas e estudos qualitativos sobre a situação.

Autor do dossiê “Ruas Lavadas com Sangue”, relatório histórico sobre a violência sofrida por meninos e meninas de rua – documento que reúne relatos e uma lista com nomes e apelidos de 105 crianças e adolescentes mortos ou desaparecidos durante 12 anos em Maceió –, Átila Vieira Correia acredita que a impunidade ainda predomine como fator decisivo para estimular a prática de novos crimes.

Por acompanhar inúmeros casos de perto e saber que, a apuração destes crimes geralmente segue um curso linear na polícia, o coordenador do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua em Alagoas fez questão de documentar a violência que resulta no desaparecimento e morte de crianças e adolescentes em situação de abandono.

“Se compararmos a realidade de meninos e meninas de rua com a de jovens e adolescentes mortos na periferia, veremos um crescimento absurdo da violência nos bairros. Entretanto, embora esses crimes ocorram fora do contexto das ruas, as características de extermínio permanecem as mesmas”, diz Correia.

ARMAS DE FOGO
Entre os casos documentados no dossiê divulgado por Átila Correia, há dois anos, 40% representaram crimes com vítimas de armas de fogo. “Nos casos de desaparecimento e na maioria dos crimes onde foram utilizadas armas de fogo, as ações caracterizaram-se como sendo provenientes de grupos extermínio”, destacou.

Muitos dos depoimentos anônimos, reunidos no dossiê de Átila Correia revelaram um universo desprotegido, onde romper o silêncio quase sempre significou ignorar as regras de sobrevivência nas ruas.

“O que também causa bastante revolta nos casos de extermínio de crianças e adolescentes, é que são raros os casos em que os autores materiais e intelectuais são identificados, presos e condenados”, diz o autor do dossiê.

O BANHO DOS ELEFANTES

Desta vez resolvi homenagear meus amigos queridos com esta foto que ficou internacionalmente conhecida como O BANHO DOS ELEFANTES. Nela estão: Ricardo com sua sunga azul (pelo tamanho não sei se é dele ou de algum dos seus sobrinhos), Graça exibindo seu corpinho de toper branco, Josi limpando o nariz que estava escorrendo, Telma de corpete preto no melhor estilo Tiazinha e esta figura de costa sendo puxado por Telma, que no momento não consigo identificá-lo!!!
A estas figuras e artistas tão importantes na minha vida, dedico este texto lindo do Marcos Lara Resende:

AMIGOS LOUCOS E SÉRIOS

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Louco que senta e espera a chegada da lua cheia. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril!!!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Calar ou morrer

Matéria publicada na Revista Paulista: Viração


A primeira agressão aconteceu em um sábado, 26 de maio deste ano। Depois de ter participado durante todo o dia de um curso promovido pela Escola Quilombo dos Palmares (Equipe), Átila se dirigia para a casa quando percebeu que um carro o seguia। “Eu tomei a iniciativa de dar tudo o que tinha no momento, querendo acreditar que se tratava de um assalto”, lembra. Átila foi agredido com socos no estômago até não mais conseguir permanecer em pé.

No dia 17 de maio de 2005, uma operação da Polícia Federal (PF), no Estado de Alagoas, desbaratou uma quadrilha formada por prefeitos, secretários municipais, ex-prefeitos, ex-secretários e um deputado estadual, que atuava no desvio de recursos da educação, especificamente daqueles destinados à compra da merenda escolar. Dois anos se passaram e nenhum dos envolvidos foi julgado. Todos permanecem em liberdade. Os prefeitos, presos ou indiciados na época, não chegaram a ser investigados e ainda não há previsão sobre a data de julgamento do caso, cujo processo encontra-se no Ministério Público Federal (MPF) da 5ª Região, em Recife (PE).

As histórias acima são verídicas e transformaram a vida de Átila Vieira Correia. Segundo ele, os grampos feitos pela PF revelaram o envolvimento da quadrilha com exploração sexual, de maneira que cada autoridade que aderia ao esquema recebia uma adolescente como “prenda sexual”. Membro da coordenação do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Alagoas, e militante há dez anos, Átila foi o responsável pelas denúncias desta ligação, feitas ao Ministério Público Estadual (MPE) de Alagoas, à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa e à imprensa. Ele já foi vítima de dois espancamentos e tem sido constantemente ameaçado. “É um eterno medo”, desabafa.

A PF se negou, na ocasião, a investigar as denúncias de exploração sexual com o argumento de que o foco das investigações era o desvio de recursos destinados à merenda escolar. Por esta razão, Átila solicitou ao MPE que fossem requisitadas as cópias das fitas contendo os grampos telefônicos, para tomar as devidas providências. “Fomos recebidos pessoalmente pelo Procurador-Geral de Justiça, o senhor Coaracy Fonseca, que se comprometeu, na época, a designar um procurador específico para apurar o caso. Apesar das cobranças, inclusive pelos meios de comunicação, nunca obtivemos uma só resposta do MP alagoano sobre o caso”, conta. Procurado pela Vira, Coaracy se pronunciou através de sua assessoria: “O que o senhor Coaracy Fonseca tem a dizer é que ele está aguardando as peças, referentes à denúncia, do então desembargador Marcelo Navarro, e que, até agora não obteve resposta”. Marcelo Navarro afirma desconhecer o caso. Em resposta a esta afirmação, o MP alagoano disponibilizou uma cópia do ofício referente à solicitação, enviado ao desembargador em 16 de junho de 2005.

Segundo a Promotora de Justiça, Doutora Marluce Falcão, integrante do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (GCOC) e coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos do MP de Alagoas, foram solicitadas informações à Procuradoria Regional Federal sobre supostos crimes envolvendo exploração sexual em Alagoas. Ela diz ter solicitado, inclusive, as gravações que conteriam as provas dos crimes. Entretanto, até hoje não recebeu resposta alguma.

CEMITÉRIO CLANDESTINO
Átila conta que começou a receber ligações anônimas depois de dar uma entrevista para o Jornal da Manhã, da TV Pajuçara. Nesta ocasião, além da Operação Gabiru, Átila tornou público outro caso de exploração sexual no Estado. Desta vez, envolveu o proprietário de uma das mais tradicionais redes de prostituição da capital, Maceió, que, durante muitos anos, fora repórter policial, sendo, segundo Átila, uma pessoa influente, já que prestara serviços a autoridades do Estado. “Tornei pública essa informação, que durante anos circulou nos corredores e nas conversas informais, e que dava conta da existência de um cemitério clandestino nos fundos deste prostíbulo, onde eram enterrados fetos provenientes dos abortos a que eram submetidas as mulheres e adolescentes exploradas sexualmente”, revela.

Este jovem cidadão, hoje com 30 anos, pede justiça, acima de sua própria vida. “Nós pensamos na possibilidade de oferecer proteção policial, mas ele não quer. O que ele quer é que essas denúncias sejam apuradas e os processos instaurados”, conta Estela Guerrini, coordenadora-geral do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR). Ela explica que foram encaminhados ofícios a algumas autoridades, como por exemplo, o Ministério Público e a Secretaria de Defesa Social de Alagoas, solicitando mais informações sobre o andamento das denúncias, porém, até o momento, não há resposta a nenhum deles. “Apurar as denúncias também é uma forma de proteger o defensor, porque deixa claro que os criminosos não vão ficar impunes”, conclui.

Quando questionado sobre a possibilidade de abandonar a militância, Átila reproduz um trecho de um dos supostos grampos feitos pela Polícia Federal, que mostra uma conversa entre um cafetão, que prestava serviços à quadrilha, e uma das autoridades denunciadas:

“Cafetão: - Eu já arrumei a menina para o senhor! Autoridade: - Quantos anos tem essa menina? Cafetão: - Tem 15 anos! Autoridade: - Porra, meu irmão, eu não já falei para você que 15 anos para mim já é puta velha? Eu quero uma menina de no máximo 12 anos!”

E é enfático: “Tem gente que escuta isso e finge que nada aconteceu. Eu não vejo outra forma de atuar”.

Matéria das Jornalistas: Acássia Deliê, do Virajovem e Amanda Proetti.
Site da Revista Viração:

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A LETRA A DO SEU(MEU) NOME ...

Naaaaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnddddddddddddôôôôôôôôôô!!!!!!!

Quem estava naquele show em Maceió sabe muito bem do q eu to falando!!! E se alguém ainda tem dúvida sobre quem é essa figura, eu vou começar a escrever Assim prA ver se fAcilitA!!! EstAvA quente... EstAvA infernAlmente quente!!! EstAvA cheio... mAs entre os versos de NAndo sempre se ouviA umA voz... A voz... A voz A... o engrAçAdo é que cAdA vez q eu olhei pro lAdo, encontrei um cabelo diferente... umA vez erA vermelho... dessa vez seriA verde, foi Azul... muito provÁvel q jÁ tenhA sido de outrAs cores.. quem diz que o Bowie eh um cAmAleÃo nunca viu o cabelo desse cara! esse A vem de Atitude tb... mAis do que isso, é como eu batizei (e até hj n vi a grana...), o A eh de Alto Astral... impossível nÃo notAr essa figura num show!!! É como ele mesmo definiu: “Na moldura eu sigo a minha verdadeira vocação: ser uma obra de arte!!!”... aliás, é só olhar o estilo fechoso (adorei isso!!!) do rapaz pra sacar q o pós modernismo impera né!!! A tb de Amizade... Quando eu perguntei A rAzÃo de ele ter chegAdo tÃo tArde, ele me respondeu: As meninAs demorArAm se ArrumAndo... com um sorriso enorme no rosto!!! é o Átila, o Tio A! nem sei de onde vem esse Apelido... Como ele mesmo diz, Tio A ... A de Amor... A de Amizade... A de Alegria... A de Alto Astral... A de Mar... A de Alucinado... A de Alienígena... A de Azul... A de Átila!!! E a DAni Reis completou: “A de meu lindo”!!!!! É Átila, Rei dos Unos, “o mAis bÁrbAros dos bÁrbAros!” No melhor sentido que essA frase pode ter! Um beijo fechoso prA vc dA LoLLy com L de Lençóis freÁticos!!!

OBS.: Texto e foto extraídos do Fotolog do Fã Clube oficial do Nando Reis (08/05/2006 às 09:41):
http://www.faclubenandoreis.com.br/fotolog/

Vencedores do prêmio Nacional de Direitos Humanos 2007 foram homenageados no Palácio do Planalto



Em solenidade hoje (11/12/2007) no Palácio do Planalto, em Brasília, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) entregou o Prêmio Direitos Humanos 2007 para as pessoas e instituições vencedoras nas dez categorias de premiação. Com a presença do vice-presidente, José Alencar, da primeira dama do Brasil, Dona Mariza Inácio Lula da Silva, ministros, autoridades e entidades ligadas aos direitos humanos, os ganhadores – cujos trabalhos em defesa dos Direitos Humanos são merecedores de reconhecimento nacional – receberam um certificado e uma obra de arte criada pelo artista plástico Siron Franco.

O vencedor na Categoria Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente foi o alagoano Átila Vieira: Ex-coordenador do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua de Alagoas, e membro do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Criança e Adolescente, esse educador social tem se destacado na defesa dos direitos de meninos e meninas em situação de risco. Foi várias vezes ameaçado por ter denunciado graves situações de violação às crianças e adolescentes e mesmo assim nunca se omitiu. Átila tem feito relatórios independentes de casos de desaparecimento e execução de meninos e meninas que têm subsidiado a imprensa como fonte de informação, além de encaminhá-los às autoridades para a tomada de providências.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

DENUNCIADO EXTERMÍNIO DE CRIANÇAS EM MACEIÓ



Reportagem de WELLINGTON SANTOS (Jornal Gazeta de Alagoas)

Intitulado “Ruas lavadas com sangue”, um levantamento histórico e ainda não concluído sobre os assassinatos de meninos de rua, em Maceió, revela que 106 crianças e adolescentes foram assassinados ou estão desaparecidos। A pesquisa, trabalho independente feito pelo educador Átila Correia em relação aos últimos doze anos, teve como base depoimentos “in loco” de meninos que foram testemunhas do desaparecimento ou de assassinatos dos amigos que ficavam ou “moravam” na rua. A pesquisa traz outro dado importante. Segundo ainda os depoimentos, policiais estariam envolvidos na maioria dos extermínios dos menores, inclusive com relatos de violência dentro de delegacias. O documento deverá ficar pronto em novembro. A maioria dos meninos tem entre 15 e 18 anos. Os assassinatos com arma de fogo aparecem com 46% dos casos; desaparecidos 26%, crimes com arma branca 17%; carbonizados 4%, e atropelamentos propositais, apedrejamentos e degolas o restante.


MEDO
“As pessoas que são moderadas na proclamação da verdade proclamam apenas a meia verdade, deixando a outra metade velada, com medo do que o mundo dirá”. Citando essas palavras do escritor oriental Gibran, Átila Correia, autor da pesquisa, diz que é um trabalho que ainda não está concluído, mas que vem para quebrar o silêncio e o medo, porque existem apenas meias verdades e algumas estatísticas oficiais. “Sei do risco que corro ao fazer esse tipo de trabalho e divulgá-lo, mas alguém tinha que começar. São depoimentos e fatos que as autoridades e o poder público não detêm e esse outro lado é revelado agora. O grande mérito desse documento são os depoimentos dos meninos que viveram, foram testemunhas de fatos, de palavras e violência, muita violência. E isso dá medo, muito medo”, atesta Átila.
Em razão disso, o educador, que milita no Movimento Nacional de Meninos de Rua, já contactou e denunciou o fato a vários órgõs internacionais e ONGs para “se resguardar, caso alguma coisa aconteça comigo”।


RELATOS
As histórias também são semelhantes na forma de esses possíveis grupos se expressarem. (“...) Vocês pensam que vão ver ele. Vocês não vão ver ele mais não! Podem procurar outro amigo, esse aqui vocês não vão ver mais não (...”). Essas palavras foram ditas, segundo um dos depoimentos, a Robô Copy em 1997, quando foi jogado dentro do tal Gol.. O garoto nunca mais apareceu. (“...)Fabrício foi morto de atropelamento de carro, de propósito.. Jogaram o carro em cima dele. Não quero identificar porque a proximidade é mais ou menos por aqui (...”), relato de uma testemunha do suposto atropelamento proposital que não quis se identificar, com medo.
Outro caso com o mesmo Gol. “Pode procurar outro namorado, porque esse aqui você não vai ver mais não! Depoimento de E.J.M., na época namorada de S.S.. Felizmente esse apareceu numa delegacia.

(“...) quando ver desaparecer dois, três menores de rua, isso aí a polícia tá (sic) envolvida no meio (...”), relato de testemunha. Outro caso que chama atenção, segundo o documento, envolvendo a polícia: (“...) A Jaqueline desapareceu quando foi colocada na viatura e nunca mais foi vista. A Bonita (sic), a finada Jarbione e o Inha, que era marido da Bonita, foram tudo (sic) arrastado de dentro da delegacia (...”)

Paulinho era um menino de 10 anos, que morava em Rio Largo, mas ficava nas ruas। Teve a cabeça separada do corpo. Ele estava na Praça do Pirulito em 1999, “(...)aí veio uns caras (sic) e pegou o pivetinho e cortou o pescoço dele e colocaro (sic) a cabeça numa sacola plástica, quando foi de madrugada encontraro (sic) o corpo do menino (...”), relato de meninos, amigos do Paulinho. Este caso foi acompanhado por Átila, que recebeu a notícia e foi ao IML ver os despojos do ex-amigo, criança, menino de rua.

MATÉRIA DE CAPA DO JORNAL GAZETA DE ALAGOAS DO DIA 22 DE SETEMBRO DE 2002:

Gracinha Treme-treme, Nando Reis e Eu!!!

Galera,

Nada melhor para estrear o meu blog do que essa foto que para mim é muito especial, por vários motivos: pela dificuldade para tira – lá e principalmente o fato ter sido tirada com a maquina dele!!! Dele mesmo, do Nando. Diga ai, dá para acreditar!!!

Poxa, essa é uma história longa... mas, vou tentar resumi - lá: Fomos tirar fotos com o Nando, porém apinha da máquina descarregou e depois disso resolvido e que finalmente fiz a posse ao lado do Nando. Fiquei esperando a Gracinha bater a foto e nada da foto sair... Não quis acreditar, mas quando olhei para a mão da amiga, ela tremia tanto no mundo que nunca tinha visto nada parecido e quanto mais ela tentava concertar, mais ela se atrapalhava (e eu pensei nessa hora: poxa, a Gracinha tem “Mal de Parkinson” e nunca disse nada!!!). E para minha surpresa quando eu pedi a máquina para tentar concertar e que botei-la na mão: Eu estava tremendo tanto quanto Gracinha!!! rsrsrsrsrsrsrsr Nessa hora Sol chamou o Nando e falou alguma coisa no ouvido dele. Já tinha perdido a esperança, quando Sol disse: - Não tem problema, podemos tirar a foto com a nossa maquina e depois mandamos por e-mail!!! Abri um sorriso e já voltei para posse. rsrsrsrsrsr

E COMO PROMESSA DE RUIVO, É PROMESSA CUMPRIDA, AI ESTÁ A FOTO: GRACINHA TREME-TREME (FICOU CONHECIDA ASSIM DEPOIS DESTE FATO), NANDO E EU!!! Digam ai, foi tudo de bom!!! E é por isso é que sempre digo: O MUNDO É BOM RUIVÃO!!!

Tio A... A de amor... A de Amizade... A de Alegria... A de Alto Astral... A de mAr... A de Meu Lindo... A de Alagoas... A de Azul... A de cArecA... A de Átila!!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Sou da terra, sou do ar; e de águas, além mar, sou do fogo, com certeza!


Galera,

Estou criando este espaço para dar vazão as minhas experiências diárias, pode ter certeza que tentarei fazer deste lugar, um lugar onde a verdade esteja presente e retrate da melhor forma possível as minhas lutas pessoais e profissionais!

E para começar, vou falar um pouco sobre mim...

Não sou como a ABELHA saqueadora, que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor... Sou como o NEGRO ESCARAVELHO que se enclausura, no seio de uma única rosa e vive nela ate que ela feche as pétalas sobre ele e sufocado neste aperto supremo, morre nos braços da flor que elegeu!

Sou da terra, sou do ar; e de águas, além mar; sou do fogo, com certeza! De alturas e profundezas; contenho e estou contido; sou atual e ao mesmo tempo antigo; sou a ira e a calma; o fervor e a paz da alma; estou em ti, estás em mim. Não tenho começo nem fim; este sou eu em crescimento cósmico!


Prazer, me chamo:


Átila Vieira e sou Educador Social.