quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ó Deus, 50 não é muito pouco?



Hoje, abro espaço para uma breve homenagem ao cantor Michael Jackson, falecido na última quinta-feira, deixando um legado artístico incontestável. A melhor forma de reverenciar um artista, é através da arte e farei isso por meio da música Ben (imortalizada na voz do pequenino Michael) e de duas poesias, a primeira do grande humorista e também poeta, Fábio Rabin e a segunda poesia é do cantor Tom Zé.


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Ele era homem, era gay
Era negro, branco não sei!
Só sei que era belo
Dançava, cantava
Era tudo
Era um ídolo
Era humano
Errava tão errado
Que andava pra trás
Mas acertava nas palavras
E nos gestos que ainda faz
Porque está vivo
É imortal
E prova que branco, negro, do bem ou do mal
O que interessa é que a alma dança no final!

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Ó Deus, 50 não é muito pouco?
Jackson já era esquartejado pop
Multiplicado em muitos esqueletos-rock.
Por que juntá-lo numa morte só
Da luz fazendo um monte de pó?

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